segunda-feira, 12 de julho de 2010

Placas (Des)Motivacionais

."Tocar nos fios causa morte instantânea."
"Multa de 200 dólares."
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terça-feira, 6 de julho de 2010

[Interpretação] Lutando com Estilo

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. Eu já fui mestre. É um trabalho complicado. E eu sempre tentava fazer descrições emocionantes, e dramáticas nos combates. Durante as sessões, as lutas eram assim:




Quando O Mestre Descreve

J (jogador): Eu ando furtivamente pelas sombras e ataco o guarda.
M (Mestre): Certo, role o dado ai.
J: Eu tirei 23
M: Você acertou. O Guarda foi pego de surpresa. Você corre silenciosamente por trás dele. Ele olha para baixo, com a surpresa de ver a ponta da sua espada, vindo do próprio peito. Assim que você tira sua espada das costas de seu inimigo, ele cai morto no chão.
J: Legal.

Nada mal. Mas eu gostaria de incentivar os jogadores a fazer as próprias descrições, para que eles possam ter a "emoção" do ataque. Eu acho que um grande obstáculo da interpretação, é quando o jogador não sabe quando acerta ou não, até que ele role o dado. O que pareceria com isso:

O Jogador descreve a ação. O Mestre descreve o resultado.
J: Eu quero correr por trás do guarda, e ataca-lo pelas costas, até que ele não saiba que estava lá, até olhar para baixo e ver a ponta da minha espada longa.
M: OK, pode rolar.
J: 15. Eu acertei?
M: Foi mal, mas não. Você corre até ele, mas ele ouve você chegando e se prepara para o seu ataque.

Esse modo não é errado. Mas a descrição do personagem seria constantemente corrigida pela do mestre. O que frustraria o jogador, deixando a descrição fodona de lado.

Pensei de outra forma. O jogador rola o dado, e eu digo se ele acertou ou não. Se fracassar, eu descrevo a falha, se tiver conseguido, ele descreve o sucesso.

Jogador descreve o sucesso. Mestre descreve a falha.
J: Eu ataco ele.
M: Tudo bem, pode rolar.
J: 17 para acertar e 9 de dano.
M: Certo, e isso é o suficiente para matar ele.... Mas já que você tem trepassar, quanto de dano você dá no cara do lado?
J: 3
M: O cara inda está vivo.
J: Tranquilo.
M: Você pode descrever o ataque agora.
J: Ham... certo. Eu acerto o primeiro na cabeça, e outro, eu acerto no braço.

O problema é que todos sabem o resultado, e já imaginaram como seria. O legal do primeiro jeito, sobre deixar o DM descrever, é que havia um motivo pra prestar atenção na narrativa.

Mas aqui está minha nova idéia. Quando há um inimigo, eu digo a CA dele, e deixo ele rolar, e então ele descreve o que acontece. Ele é o primeiro a saber o resultado, então há uma rasão para todos prestarem atenção na descrição.

Jogador descreve o resultado.

J: Eu ataque ele.
M: OK, a CA dele é 15.
J: (rola o dado) Eu atravesso o peito dele com a minha espada.
M: Legal.

Outra coisa também. Use sempre, as descrições emocionantes, e bem descritas. Leia alguns livros de fantasia medieval, como os livros do Tolkien e Dragon Lance, que tem sempre esse tipo de coisa.

Fonte: Lol For Initiative
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